Construindo sua própria plataforma de marca

As tradicionais grandes redes varejistas — como Walmart nos Estados Unidos, Carrefour na França e Kaufland na Alemanha — atuam como agregadoras de marcas. Elas oferecem uma variedade de produtos de diferentes categorias e fornecem informações que permitem aos consumidores fazer comparações. Outras varejistas se concentram mais em categorias específicas — como alimentos, roupas ou móveis. Alguns fabricantes de produtos de marca, como Hugo Boss e Dyson, criaram com sucesso suas próprias lojas para captar o comércio de seus consumidores fiéis. No entanto, lojas de marca única geralmente não são um bom caminho para expandir a base de clientes, pelo menos não no curto prazo. Por isso, para marcas de produtos, vender por meio de agregadores de varejo continua sendo a principal fonte de receita.

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Da previsão à transformação

O problema

As previsões feitas por inteligência artificial frequentemente melhoram a qualidade de decisões específicas, mas podem ter um efeito disruptivo sobre sistemas de tomada de decisão como um todo.

Por que isso acontece

As decisões geralmente combinam previsão com julgamento. Quando as previsões são extremamente precisas, como pode ocorrer com a IA, os direitos de decisão tendem a migrar para onde o julgamento ainda é necessário, o que pode mudar quem toma as decisões e também onde, quando e como elas são tomadas. Além disso, previsões mais precisas em uma parte do sistema têm efeitos em cascata sobre outras partes.

A solução

Na ausência de comunicação perfeita e instantânea, organizações e cadeias de valor inteiras precisam criar sistemas que equilibrem modularidade no design com coordenação. A modularidade permite que muitas decisões sejam tomadas com base em fatores observáveis localmente, enquanto a coordenação permite que as decisões sejam otimizadas em uma rede mais ampla.

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Teddy Bekele da Land O’Lakes fala em entrevista sobre Big Data na Agricultura

Você talvez já tenha visto os produtos lácteos da Land O’Lakes nas prateleiras dos supermercados dos Estados Unidos sem pensar muito em como eles chegaram até lá, mas esse é justamente o tipo de coisa em que o diretor de tecnologia (CTO) Teddy Bekele pensa todos os dias. Enquanto os agricultores e varejistas agrícolas da Land O’Lakes trabalham para produzir os produtos da cooperativa, começando pelas sementes usadas para cultivar a alimentação animal, Teddy Bekele está focado em apoiar a “quarta revolução” da agricultura — uma revolução que abraça tecnologias como a inteligência artificial. Nesta transcrição da entrevista, Teddy explica como a Land O’Lakes utiliza análises preditivas e IA para ajudar agricultores e produtores agrícolas a serem mais produtivos e tomarem melhores decisões sobre o negócio da agricultura.

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A Inteligência Artificial pode realmente aumentar suas vendas?

O problema: Apesar do poder e da sofisticação das ferramentas de vendas com inteligência artificial atualmente disponíveis, as empresas não as utilizam de forma eficaz — e algumas ainda nem começaram a usá-las.

A causa: Os processos de compra mudaram rapidamente, e as empresas não acompanharam essa evolução. Os compradores estão mais bem informados do que nunca, com acesso a uma ampla gama de recursos online que ajudam em suas decisões.

A solução: A Matriz de Sucesso em Vendas permite que as empresas determinem como melhorar o uso da tecnologia de vendas e quais tipos de ferramentas de IA melhor atendem às suas necessidades.

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Otimizando a produção de sementes – estudando o caso da Suncrest Agribusiness Company

O principal objetivo deste estudo de caso é ajudar os estudantes a entender, modelar e resolver problemas de planejamento de capacidade quando (1) o rendimento da produção é incerto, e (2) se o rendimento da primeira produção for baixo, o produto pode ser produzido uma segunda vez.

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Repensando a escola

Economistas descobriram que, quanto mais altas as pontuações de um país em testes acadêmicos, mais rápido cresce seu PIB. Isso coloca as pontuações medianas recorrentes dos Estados Unidos em uma perspectiva especialmente preocupante. O progresso está acontecendo, diz Childress, da Fundação Gates, mas no ritmo em que mesmo os sistemas escolares mais engajados estão melhorando, levará 80 anos para alcançar o nível atual da China. Novas abordagens, como tecnologia personalizada, vídeos online e inovações que combinam softwares com programas em sala de aula, podem ser as ferramentas revolucionárias de que os estudantes americanos precisam para melhorar significativamente mais rápido.

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Professores de Harvard discutem como gerenciar distritos escolares urbanos

Um dos maiores desafios de gestão em qualquer lugar é como melhorar o desempenho dos estudantes nas escolas públicas urbanas dos Estados Unidos. Não faltam propostas de solução: encontrar ótimos diretores e dar a eles poder; criar mercados competitivos com escolas charter, vouchers e opções de escolha; estabelecer escolas menores para garantir que os alunos recebam atenção suficiente — e a lista continua. Embora essas abordagens tenham gerado mudanças positivas em escolas individuais, nenhuma conseguiu produzir um único sistema escolar urbano de alto desempenho. Neste artigo, os autores, membros do Projeto de Liderança em Educação Pública da Universidade de Harvard (PELP, do inglês Public Education Leadership Project), explicam o porquê.

Uma das razões, segundo eles, é que educadores, pesquisadores e formuladores de políticas veem o escritório distrital, que supervisiona todas as escolas de um distrito, como parte do problema, em vez de um elemento crucial da solução — e isso é um erro. O escritório do distrito (regional) tem um papel importante no desenvolvimento de estratégias, na identificação e disseminação de boas práticas, no fortalecimento da liderança em todos os níveis, na construção de sistemas de informação para monitorar o progresso dos estudantes e na responsabilização pelos resultados.

Os autores desse artigo propõem uma estrutura holística que os líderes distritais podem usar para desenvolver uma estratégia de melhoria e construir organizações coerentes para implementá-la. Essa estrutura é baseada em três crenças. Primeiro, os sistemas escolares precisam de seus próprios modelos de gestão; eles não podem simplesmente importar modelos do mundo dos negócios. Segundo, o “cliente” é o estudante; portanto, os distritos urbanos devem focar na melhoria do ensino e da aprendizagem em todas as salas de aula de todas as escolas. Terceiro, os líderes distritais devem projetar suas organizações de modo que todos os componentes — cultura, sistemas e estruturas, recursos e mecanismos de gestão de partes interessadas e do ambiente externo — se reforcem mutuamente e sustentem a implementação da estratégia em todas as escolas.

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Como a contabilidade financeira atrapalha o RH

Muitas práticas de recursos humanos nos Estados Unidos são prejudiciais para as empresas, para os funcionários e para os acionistas. Por exemplo, as empresas economizam em treinamento e desenvolvimento e limitam rigidamente o número de funcionários, mesmo quando estão com equipes insuficientes. Cada vez mais transferem o trabalho para pessoas que não fazem parte da folha de pagamento, como trabalhadores terceirizados, e substituem planos de aposentadoria por planos 401(k), que são mais caros. Essas decisões contraproducentes são tomadas porque as normas contábeis dos Estados Unidos tratam os funcionários e os investimentos neles como despesas ou passivos, o que faz as empresas parecerem menos valiosas para os investidores. No entanto, essa situação pode ser corrigida com algumas adições modestas às exigências de relatórios financeiros. Apesar de pequenas, essas mudanças poderiam ter um grande impacto positivo.

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Como Frank Gehry entrega suas obras no prazo e dentro do orçamento

Um estudo com cerca de 16.000 grandes projetos — de edifícios a pontes, represas, usinas, foguetes, ferrovias, sistemas de tecnologia da informação e até Jogos Olímpicos — revela um enorme problema de gestão. Apenas 8,5% desses projetos foram entregues no prazo e dentro do orçamento, enquanto apenas 0,5% foram concluídos no prazo, dentro do orçamento e entregaram os benefícios esperados. Em outras palavras, 99,5% dos grandes projetos não cumpriram o prometido. O mestre arquiteto Frank Gehry desafia consistentemente essas estatísticas, realizando projetos de uma beleza impressionante ao mesmo tempo que respeita prazos e orçamentos. Este artigo apresenta quatro lições, extraídas de entrevistas com Gehry e seus colegas, para gerenciar com sucesso projetos de grande porte.

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Cultivando os quatro tipos de criatividade

Nas próximas décadas, a criatividade será fundamental para o bom desempenho na maioria dos trabalhos. Neste artigo, os autores propõem uma nova tipologia que divide o pensamento criativo em quatro tipos:

  1. integração, que é a capacidade de mostrar que duas coisas aparentemente diferentes são, na verdade, iguais;
  2. separação, que envolve perceber como coisas que parecem iguais podem ser mais úteis quando divididas em partes;
  3. reversão figura-fundo, que é perceber que o elemento mais importante não está em destaque, mas no plano de fundo; e
  4. pensamento distal, que consiste em imaginar coisas muito diferentes do aqui e agora.

A maioria das pessoas tende a pensar predominantemente de uma dessas quatro formas. No entanto, é possível desenvolver a criatividade nas outras dimensões. Gestores precisam entender tanto seus próprios pontos fortes quanto como equilibrar os tipos de pensamento em suas equipes para realizar projetos criativos com sucesso. E as organizações podem usar essa tipologia para otimizar a inovação em toda a força de trabalho.

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