Destaques do periódico HBR – Harvard Business Review de março e abril de 2021

A arte da persuasão nas empresas

Vivemos em uma era de polarização. Muitos de nós podem estar se perguntando como persuadir as pessoas a repensar suas posições e opiniões. O autor desse artigo é um psicólogo organizacional, que passou tempo com várias pessoas que conseguiram motivar o notoriamente autoconfiante Steve Jobs a mudar de ideia e analisou a ciência por trás de suas técnicas.

Alguns líderes são tão seguros de si mesmos que rejeitam boas opiniões e ideias dos outros e se recusam a abandonar as suas próprias ruins. Mas, ele escreve, “é possível fazer com que até mesmo as pessoas mais autoconfiantes, teimosas, narcisistas e desagradáveis abram suas mentes”.

O autor oferece algumas abordagens que podem ajudá-lo a incentivar um sabe-tudo a reconhecer quando há algo a ser aprendido, um colega teimoso a fazer uma inversão de marcha, um narcisista a mostrar humildade e um chefe desagradável a concordar com você.

Leia o artigo na íntegra e conheça mais detalhes sobre a persuasão nas empresas.

Frase de destaque no índice de artigos:

“A sucessão iminente do CEO era o nosso foco… mas também discutimos a próxima sucessão — antes mesmo de Ajay ter o cargo.”

Artigo que exibe a frase em destaque acima:

O ex-presidente e o atual presidente do conselho da Mastercard fala sobre a sucessão estratégica do CEO

Como presidente de uma corporação multinacional de capital aberto, é difícil contemplar a substituição de um CEO carismático e visionário que triplicou a receita da sua organização, aumentou seu lucro líquido seis vezes e fez a empresa crescer de uma capitalização de mercado de US$ 30 bilhões para US$ 300 bilhões durante seus 10 anos de mandato. Como executivo-chefe, talvez seja ainda mais difícil pensar em como se substituir por alguém que você acredita que fará o trabalho melhor do que você nos próximos dez anos. Mas a Mastercard encontrou uma maneira de abordar sua mais recente transição de CEO de maneira cuidadosa e sistemática, seguindo várias regras:

  • Ela lançou uma rede ampla, considerando mais de 40 funcionários internos e alguns candidatos externos destacados.
  • Comprometeu-se com a inclusão na tomada de decisões, pedindo a participação de todo o conselho.
  • Insistiu em resolver os problemas do amanhã, não os de hoje, ao esclarecer que tipo de novo líder era necessário.
  • Concentrou-se no desenvolvimento e retenção de todas as suas estrelas atuais e futuras – não apenas preenchendo o cargo de topo.

Por fim, os autores se comprometeram a manter suas mentes abertas e suas opiniões pessoais para si mesmos – enquanto desencorajavam preferências precoces e pensamento de grupo entre os diretores – até um debate final franco e decisivo.

Confira nesse artigo o contexto dessa frase do CEO da Mastercard