O poder da fala: quem é ouvido e por quê

O chefe de uma grande divisão de uma corporação multinacional estava conduzindo uma reunião dedicada à avaliação de desempenho. Cada gerente sênior se levantava, analisava os indivíduos de seu grupo e os avaliava para promoção. Embora houvesse mulheres em todos os grupos, nenhuma delas foi aprovada. Uma após a outra, cada gerente declarava, na prática, que nenhuma mulher de seu grupo tinha a autoconfiança necessária para ser promovida. O chefe da divisão começou a duvidar de seus ouvidos. Como poderia ser que todas as mulheres talentosas da divisão sofressem de falta de autoconfiança?

Muito provavelmente, elas não sofriam. Considere as muitas mulheres que deixaram grandes corporações para iniciar seus próprios negócios, evidenciando claramente confiança suficiente para ter sucesso por conta própria. Julgamentos sobre confiança só podem ser inferidos pela forma como as pessoas se apresentam, e grande parte dessa apresentação se dá por meio da fala.

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Sua equipe executiva realmente atua como um time?

Uma nova pesquisa da Gartner revela que, em muitas empresas, a equipe executiva não está agindo como tal. As pesquisas mostram que apenas 31% dos executivos de alto escalão consideram a equipe executiva como seu principal time. Quando os líderes seniores são questionados sobre sua equipe, eles têm mais probabilidade de pensar em suas unidades funcionais — marketing, finanças, tecnologia — e nas pessoas abaixo deles no organograma. Esse tipo de alinhamento contribui para comportamentos e dinâmicas que geram disfunção e baixo desempenho. O autor do estudo recomenda que os diretores de recursos humanos (CHROs) assumam a liderança para resolver esse problema e identifica três maneiras de melhorar a colaboração entre os principais executivos. Uma entrevista com o CHRO da Barracuda Networks explora as medidas que a empresa está tomando para garantir que sua equipe de liderança colabore de forma eficaz.

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Uma forma mais inteligente de discordar

Para promover discordâncias construtivas, as organizações devem incentivar os indivíduos a modificarem seus comportamentos observáveis durante conflitos. Mais especificamente, a pesquisa dos autores mostrou que os funcionários devem prestar mais atenção ao seu comportamento linguístico — escolher cuidadosamente as palavras que falam — porque, ao contrário dos pensamentos e sentimentos de uma pessoa, a linguagem é observável por colegas, treinadores e mentores.

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Estudo de caso: A Diretora de RH deve abandonar os planos de melhoria de desempenho?

Na Barton Creek Technologies, Anna Chen, diretora de recursos humanos, enfrenta um dilema em relação ao plano de melhoria de desempenho (PIP, do inglês Performance Improvement Plan) da empresa. Criado como uma ferramenta de apoio para reabilitar funcionários com dificuldades, o PIP passou a ser amplamente percebido como um mecanismo punitivo. Uma auditoria interna revelou que apenas 15% dos funcionários colocados em PIPs os completam, enquanto 60% são demitidos e 25% entram em licença médica relacionada ao estresse, muitas vezes sem retornar. Os gerentes admitem que não têm treinamento para implementar os PIPs de forma eficaz, e os funcionários descrevem os planos como estigmatizantes e desmoralizantes. Chen está dividida entre reformar o programa para um sistema baseado em mentoria — o que exigiria um investimento significativo e uma mudança cultural — ou deixá-lo como está para evitar sobrecarregar os recursos e o apoio da liderança, especialmente em meio a aquisições iminentes e orçamentos apertados.

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Toda equipe precisa de um Super-Facilitador

A maioria de nós já conheceu super-facilitadores — pessoas com talento para unir membros de um grupo, combinando as forças únicas de cada um para promover o desempenho ideal da equipe. Super-facilitadores integram diferentes tipos de conhecimento, incentivam contribuições equilibradas e cultivam a confiança entre colegas, gerando inteligência coletiva — a capacidade de um grupo resolver problemas em conjunto. Neste artigo, o psicólogo de Stanford Jamil Zaki apresenta novas pesquisas, destacando descobertas-chave sobre super-facilitadores, inteligência coletiva e desempenho de equipes. Ao usar o astro da NBA Chris Paul como exemplo, Zaki descreve como super-facilitadores promovem a colaboração bem-sucedida por meio de três pilares:

  1. sintonia, utilizando percepção e empatia para elevar o desempenho do time;
  2. comunicação, orientando companheiros mais jovens e transmitindo confiança nas capacidades dos colegas; e
  3. distribuição, garantindo que todos contribuam.

Felizmente, acrescenta Zaki, ser um super-facilitador não é apenas uma característica inata, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida. Ele oferece um guia prático para aplicar esses princípios, incluindo táticas como identificar e valorizar os pontos fortes de cada pessoa, comunicar sua confiança nos outros e incluir todos nas discussões. Com essas práticas, qualquer um pode aproveitar o poder das forças individuais para criar uma equipe de alto desempenho.

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O modelo de trabalho híbrido ainda não está funcionando

Um número crescente de evidências mostra que os arranjos de trabalho híbrido ou remoto levam a um desempenho geral mais baixo. Muitas empresas, no entanto, não têm a opção de trazer os funcionários de volta ao local de trabalho, por diversos motivos: elas não possuem mais espaço físico suficiente para acomodar todos, seus funcionários agora estão dispersos geograficamente, ou temem uma rebelião por parte de talentos difíceis de substituir. Mas poucos líderes nessas situações enfrentaram uma realidade fundamental: não é possível gerenciar funcionários remotos e híbridos com os mesmos métodos usados quando todos estavam juntos no escritório. Recriar a cooperação e a colaboração que acontecem naturalmente no ambiente presencial exige novas regras e procedimentos para o dia a dia — além de restrições a certas práticas atuais.

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Introdução do livro STFU: Shut The Fuck Up – Aumente sua eficiência de comunicação pessoal e profissional com o simples hábito de CALAR A BOCA e ESCUTAR

Confira nesse artigo a tradução da introdução do livro STFU

Resumo do livro:

STFU é um dos Livros mais vendidos segundo o jornal New York Times; o livro é uma reflexão crítica e bem-humorada sobre os males do excesso de fala no mundo moderno — especialmente nas esferas profissional, digital e interpessoal. Dan Lyons, um autoassumido “tagarela em recuperação”, defende o poder transformador do silêncio e da escuta ativa como práticas de autoconhecimento, liderança eficaz, relacionamentos saudáveis e bem-estar emocional

Índice:

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Capítulo 1 do livro STFU: Shut The Fuck Up – Aumente sua eficiência de comunicação pessoal e profissional com o simples hábito de CALAR A BOCA e ESCUTAR

Confira nesse artigo a tradução do capítulo 1 do livro STFU

Resumo do livro:

STFU é um dos Livros mais vendidos segundo o jornal New York Times; o livro é uma reflexão crítica e bem-humorada sobre os males do excesso de fala no mundo moderno — especialmente nas esferas profissional, digital e interpessoal. Dan Lyons, um autoassumido “tagarela em recuperação”, defende o poder transformador do silêncio e da escuta ativa como práticas de autoconhecimento, liderança eficaz, relacionamentos saudáveis e bem-estar emocional.

Capítulo 1:

STFU – Sobre o que falamos quando falamos sobre falar demais

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Capítulo 2 do livro STFU: Shut The Fuck Up – Aumente sua eficiência de comunicação pessoal e profissional com o simples hábito de CALAR A BOCA e ESCUTAR

Confira nesse artigo a tradução do capítulo 2 do livro STFU

Resumo do livro:

STFU é um dos Livros mais vendidos segundo o jornal New York Times; o livro é uma reflexão crítica e bem-humorada sobre os males do excesso de fala no mundo moderno — especialmente nas esferas profissional, digital e interpessoal. Dan Lyons, um autoassumido “tagarela em recuperação”, defende o poder transformador do silêncio e da escuta ativa como práticas de autoconhecimento, liderança eficaz, relacionamentos saudáveis e bem-estar emocional.

Capítulo 2:

STFU – Shut The Fuck Off (Desliga essa língua)

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Capítulo 3 do livro STFU: Shut The Fuck Up – Aumente sua eficiência de comunicação pessoal e profissional com o simples hábito de CALAR A BOCA e ESCUTAR

Confira nesse artigo a tradução do capítulo 3 do livro STFU

Resumo do livro:

STFU é um dos Livros mais vendidos segundo o jornal New York Times; o livro é uma reflexão crítica e bem-humorada sobre os males do excesso de fala no mundo moderno — especialmente nas esferas profissional, digital e interpessoal. Dan Lyons, um autoassumido “tagarela em recuperação”, defende o poder transformador do silêncio e da escuta ativa como práticas de autoconhecimento, liderança eficaz, relacionamentos saudáveis e bem-estar emocional.

Capítulo 3:

STFU nas redes sociais 

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