The internet tidal wave (o maremoto da internet)

Em 1995, Bill Gates publicou um memorando direcionado aos executivos da Microsoft, o documento foi, intitulado “The internet tidal wave” (traduzindo; o maremoto da internet). Em sua publicação, ele deixa claro sua estratégia de concentrar os esforços da empresa em novas tecnologias on-line e atribuiu à internet o mais alto nível de importância, passando a chamá-la de “o desenvolvimento mais importante desde o lançamento do IBM PC em 1981”. Continuar lendo The internet tidal wave (o maremoto da internet)

O futuro em cima do muro

Você tem acompanhado as projeções feitas por Steven Pinker e Yuval Noah Harari para a evolução da humanidade? Deveria. Para estabelecer estratégias de negócios de mais longo prazo, o melhor é trabalhar tanto com os cenários otimistas como com os pessimistas.

Em tempos de grandes polarizações, uma questão que costuma dividir tanto as pessoas comuns como os representantes do mundo acadêmico é o que o futuro nos reserva ou, em outras palavras, o próprio futuro da humanidade. Nesse momento, entram em campo, a grosso modo, dois grupos: os otimistas e os pessimistas.

Steven Pinker, psicólogo, linguista e professor da Harvard, por exemplo, é categórico em afirmar que o iluminismo vem funcionando e tem levado a humanidade a um ciclo de progresso de ao menos dois séculos. “Nossos ancestrais substituíram os dogmas, as tradições e o autoritarismo pela razão, pelos debates e por métodos de busca da verdade. Também substituíram a superstição e a magia pela ciência.

E mudaram seus valores: da glória da tribo, da nação ou da raça para humanismo universal”, escreveu em um artigo no Wall Street Journal.

Ele destaca entre os muitos avanços da humanidade o fato de as guerras terem sido, em grande parte, deixadas de lado com a disseminação da democracia, do comércio mundial e de governos mais próximos das necessidades das pessoas, entre outros fatores.

Ao mesmo tempo, Pinker admite que algumas soluções trazem novos problemas, que devem ser resolvidos na sequência. “Os avanços do passado não são garantia de que o progresso se manterá; são uma lembrança do que podemos perder. O progresso é uma dádiva dos ideais do iluminismo e se perpetuará à medida que consigamos manter a dedicação a esses mesmos ideais”, conclui.

Por sua vez, Yuval Noah Harari, professor israelense de história e autor do best-seller Sapiens: Uma breve história da humanidade, ressalta que, atualmente, é mais fácil morrer por conta de doenças decorrentes da obesidade do que em uma guerra.

“No entanto, não há garantia de que essa tendência continue. A razão para o declínio da guerra foi a sabedoria de homens e mulheres, mas não devemos nunca subestimar a estupidez humana”, afirmou no India Today Conclave, evento realizado em março de 2017. “Como historiador, posso assegurar que a estupidez humana tem sido uma das forças mais poderosas da História”, acrescentou.

Harari costuma chamar a atenção para outros riscos que ameaçam o futuro da humanidade, como o aquecimento global, e tem ganhado notoriedade por uma previsão bastante assustadora” o avanto da inteligência artificial pode levar ao surgimento de uma nova espécie na Terra, composta de milhões de pessoas que não seriam consideradas úteis para a economia e que também não teriam voz ou poder político.

“Há o risco, caso as coisas sigam no ritmo atual, de que terminemos divididos entre uma super elite humana e massas de pessoas comuns inúteis economicamente e impotentes politicamente, afirma Harari. Quem viver verá!

Observe que esse artigo foi publicado na revista HSM Management em 2018, quase 4 anos antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia e do surgimento da inteligência artificial do ChatGPT, ambos em 2022. É incrível como em um único ano tantas mudanças puderam alterar o panorama econômico e geopolítico no mundo, e acabaram por confirmar algumas previsões realizada por alguns “profetas do apocalipse”. Continuaremos a acompanhar o desenrolar desses acontecimentos.

A inteligência artificial conta histórias

Estudo realizado pelo MIT Media Lab mostra que os computadores podem indicar o caminho para o sucesso e, desse modo, tornarem-se cocriadores de roteiros de filmes e produções em vídeo.

A apresentação do filme Sunspring, no festival Sci-Fi London, em 2016, apresentou ao mundo do cinema um elemento criativo novo: um robô dotado de inteligência artificial (IA) escreveu todo o roteiro da produção.

As muitas imperfeições, tanto na trama como nos diálogos, parecem afastar, pelo menos por enquanto, a ideia de as máquinas substituírem os seres humanos nessa atividade. No entanto, é possível vislumbrar um cenário menos radical: os robôs poderiam trabalhar lado a lado com os roteiristas, em um movimento de cocriação, para aprimorar o processo de desenvolvimento das história.

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As fases para criar uma empresa de compartilhamento

Você quer criar uma empresa que usa a estratégia de compartilhamento? Em inglês, esse tipo de empresa pode ser chamada de Peers Inc, trata-se de uma empresa-plataforma formada inicialmente por amadores, como o Uber e o Airbnb, típica da economia do compartilhamento. Nesse artigo, a autora Robin Chase (escritora do livro Economia Compartilhada) ensina como criar uma infraestrutura flexível e convidativa para os participantes da rede de serviços (peers). Trata-se de um processo que atravessa quatro estágios, aqui sintetizados:

  1. Núcleo (kernel) controlado;
  2. Todo mundo é bem vindo;
  3. Desequilíbrio de poder;
  4. Paridade de poder;

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Escolha a sua melhor estratégia digital

Não adianta inovar sem estratégia; para serem bem-sucedidas hoje, as empresas precisam de uma proposta única de valor que incorpore tecnologias digitais de uma forma que dificulte a cópia dos concorrentes. Uma pesquisa com mais de 70 executivos seniores de 27 empresas mostra a importância de desenvolver uma estratégia de negócios vencedora que tire vantagem das tecnologias digitais. Nesse artigo são citados os casos reais, e muito práticos, de duas empresas de referência: Kaiser Permanente e Schindler Group

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Machine learning e as vendas para você

A inteligência artificial, através da tecnologia do aprendizado de máquina (em inglês machine learning), já está sendo usada por empresas como a Amazon, para criar ofertas individuais por consumidor – o que está sendo chamado de “modelo de você”. O próximo passo é o surgimento de “modelos de você 360º”, que reúnam todos os movimentos de uma pessoa na internet, e de uma competição baseada em modelos.

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