Deutsche Telekom

Dedicada a enfrentar os desafios dos clientes alemães – que estão entre os mais exigentes do mundo – a Deutsche Telekom é um exemplo de compromisso com o cliente e busca por inovações em qualidade e confiabilidade dos serviços fornecidos. Confira nesse artigo a história, as curiosidades e os desafios enfrentados pela Deutsche Telekom para conquistar o mundo com suas inovações e se tornar uma das marcas mais valiosas atualmente.

A Deutsche Telekom AG é a maior companhia de telecomunicações da Alemanha e da União Europeia. Nasceu em 1995, fruto da privatização da Deutsche Bundespost. Mesmo assim, o governo alemão ainda possui 15% das suas ações, além de outros 17% através do banco do governo KfW Bankengruppe.

Em 1999, a Deutsche Telekom atingiu um faturamento de 40 bilhões de dólares, contando com 200.000 colaboradores. Nos últimos anos a empresa apostou na convergência entre as tecnologias de informação e as telecomunicações e reestruturou o seu negócio, criando 4 áreas distintas: T-Systems, T-Mobil, T-Online e T-Commerce.

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Deutsche Telekom mirando o mercado brasileiro.

A empresa está fincando de vez os pés no Brasil, e já tem negócios aqui através de sua divisão de tecnologia, aT-Systems. Ela chega com o objetivo de fazer parcerias com operadoras como Vivo, Tim e Claro, para oferecer soluções corporativas. O responsável pela empreitada na região será Vancrei Oliveira, ex-presidente da Acision no país. O executivo terá o cargo de VP de Produto e Inovação para a América Latina.

Em comunicado feito pela sede em fevereiro, a Deutsche Telekom anunciou a reestruturação de sua divisão de Produto e Inovação e que centrará esforços em seis áreas de negócios: serviços de comunicação, mídia e entretenimento, soluções em nuvem (clouding), propaganda e meios de pagamento.

Com 250 mil empregados em todo o mundo e faturamento anual de US$ 82 bilhões em 2011, a Deutsche Telekom em 2012 anunciou um plano de reestruturação e cortes de postos de trabalho. A divisão de Produto e Inovação, entretanto, é uma das que mais cresce. Daí a opção de entrar no mercado brasileiro como fornecedoras das operadoras e não como competidora – na Europa, a Deutsche atua fortemente neste papel. Ainda assim, a tarefa da alemã não deverá ser fácil. Apenas em cloud computing, a empresa competirá com empresas como Tivit, UOL Diveo, Ativas, HP e IBM.


Deutsche Telekom acaba com neutralidade de rede na Alemanha

Enquanto o Congresso Nacional não define a votação do projeto de lei sobre o Marco Civil da Internet, o tema neutralidade de rede ganha repercussão no cenário mundial. O exemplo mais recente vem da Alemanha, onde a Deutsche Telekom notificou seus clientes sobre uma nova política de Internet – cujo maior impacto será eliminar provedores de conteúdo concorrentes.

A primeira mudança é que mesmo os clientes de conexões fixas à Internet passarão a ter um limite mensal de uso da rede – no caso, 75 GB. As justificativas são tão globalizadas quanto as próprias operadoras: o risco de que a Internet vai implodir se não houver um controle mais efetivo sobre o tráfego e o dinheiro insuficiente pago pelos usuários para manter a rede no ‘estado da arte’. Essa medida em si não é uma “infração” de neutralidade – está mais para a quebra de paradigmas na banda larga fixa ao, nas palavras do diretor-presidente do NIC.br, Demi Getschko, “vender baldes no lugar da bitola”.

A quebra de neutralidade, no entanto, vem em outra decisão, associada à primeira, com a qual a Deutsche Telekom pode inviabilizar os competidores. Isso porque a partir do consumo da franquia, os serviços de conteúdo serão automaticamente limitados a velocidades de 384kbps – mas não, naturalmente, aqueles providos pela própria Deutsche Telekom. Ou seja, enquanto um Netflix ficará impraticável na Alemanha, aos consumidores da DT só restará ver filmes, por exemplo, no serviço oferecido pela própria operadora.

Ressalte-se que o próprio governo alemão não gostou muito da iniciativa. Em uma carta enviada ao presidente da DT, o ministro da Economia, Philipp Rösler, indicou que tanto o Executivo como órgãos de proteção dos consumidores “vão acompanhar com cuidado os desenvolvimentos do tratamento dado aos serviços da própria DT e de outros em termos de neutralidade de rede”. Até aqui, no entanto, tudo indica que não há muito mais o que fazer a não ser resmungar. O governo da Alemanha pode até fazer muxoxo para a decisão da Deutsche Telekom de “flexibilizar” a neutralidade de rede, mas por enquanto não fez mais do que enviar uma carta.

Apenas a Holanda possui uma legislação específica sobre esse princípio da Internet. É certo que sempre será possível aos clientes trocarem de provedor. Ou não é tão certo? Como se deu posteriormente no Brasil, a DT também era uma estatal que foi privatizada, no caso em 1995. Mas a posição de mercado continuou imbatível: a operadora detém mais de 80% da telefonia fixa, um terço da telefonia móvel, e é líder disparada em Internet, com cerca de 46% dos acessos.

Participação massiva, bastante semelhante ao do atual mercado brasileiro, uma vez que dados divulgados pela Anatel mostram que a Oi tem 62% das ofertas de Internet na região 1 (Rio de Janeiro ao Amazonas), enquanto a BrT (também Oi) tem 50,4% na região 2 (Centro-Oeste e Sul). E no desenvolvido mercado de São Paulo, a Telefônica/Vivo concentra 56%.


Deutsche Telekom estuda alterar termos de proposta de fusão

A Deutsche Telekom está considerando alterar os termos de uma proposta de fusão de seu negócio T-Mobile EUA com a rival local MetroPCS Communications, antes de uma votação dos acionistas na próxima semana, informaram duas pessoas familiarizadas com a situação, na quinta-feira.

A Deutsche Telekom ainda não tomou uma decisão final sobre os novos termos, disseram as fontes. A empresa não estava imediatamente disponível para comentar o assunto, enquanto seus consultores financeiros, Morgan Stanley e Lazard, não quiseram comentar.

A MetroPCS concordou com o negócio em outubro, mas a Deutsche Telekom está sendo forçada a encontrar maneiras de conquistar os acionistas da MetroPCS, depois que investidores ativistas, que detêm cerca de 12 % das ações da MetroPCS, contestaram os termos. Eles estão fazendo campanha para os outros para ajudar a votar contra o acordo, em 12 de abril de 2013.

A Deutsche Telekom precisa de uma maioria simples dos acionistas para o negócio passar. O grupo de telecomunicações alemão precisa fazer a fusão com a MetroPCS para diminuir a distância de seus rivais maiores nos EUA e liberar recursos para investir em seu mercado interno.

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Acima: propaganda da Deutsche Telekom em trem urbano na Alemanha


Blackstone reduz participação na Deutsche Telekom

O Blackstone reduziu em cerca de um terço sua fatia na Deutsche Telekom, decisão que provavelmente resultou em perdas para o grupo norte-americano de private equity.

A Deutsche Telekom disse nesta sexta-feira que a participação do Blackstone na companhia caiu para 2,93 por cento em 6 de novembro de 2012. O Blackstone declarou no início de agosto que sua fatia na Deutsche Telekom era de 4,44 por cento. Baseado no preço do papel da Deutsche Telekom de 8,60 euros no fechamento do pregão em 6 de novembro, as 65,2 milhões de ações vendidas pelo Blackstone valiam aproximadamente 561 milhões de euros.

Em abril de 2006, o Blackstone comprou 192 milhões de ações da empresa do banco estatal de desenvolvimento KfW a 14 euros por ações, por um total de 2,68 bilhões de euros. Os 65,2 milhões de papéis valiam, na época, quase 900 milhões de euros. Um porta-voz do Blackstone se recusou a comentar a questão para a Reuters.

O maior acionista da Deutsche Telekom ainda é o governo alemão, que detém uma participação direta de 15 por cento e uma participação indireta de 17 por cento, controlada pelo KfW. A Deutsche Telekom manteve na quinta-feira suas projeções de lucro e dividendos, já que seu resultado para o terceiro trimestre ficou acima das expectativas, auxiliado por suas operações alemãs.


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Bayern de Munique renova contrato de patrocínio com a DEUTSCHE TELEKOM até 2023

O Bayern de Munique anunciou a renovação do seu patrocínio master com a Deutsche Telekom até 2023. A última extensão da parceria duraria até 2017, mas as partes optaram pelo prolongamento de maneira antecipada.

Parceiros desde 2002, a Deutsche Telekom não informou qual será seu investimento no gigante bávaro, mas sabe-se que o antigo contrato rendia € 30 milhões por temporada ao clube.

Um dos grandes focos da renovação está na Allianz Arena, já que a empresa alemã deseja intensificar suas tecnologias no estádio para torná-lo um dos mais modernos do mundo. Nesta nova fase da relação, a Deutsche assumiu também a área de TI da arena e já fornece conteúdo mobile aos torcedores, com replays e estatísticas em tempo real.


Implementação de um sistema de e-procurement interno

Com o objetivo de reduzir os custos de processamento internos, os preços dos bens e otimizar o serviço de atendimento a clientes, a Deutsche Telekom implementou a solução da BuySite da Commerce One, para daí retirar os benefícios inerentes a um processo de e-procurement.

A decisão de implementar um sistema de e-procurement interno foi tomada em 1998, com vista a optimizar os processos de compra de bens indiretos, ou seja, de bens que não entram diretamente na cadeia de produção da empresa. Anteriormente, a Deutsche Telekom estava interligada com os seus principais fornecedores através do EDI (Electronic Data Interchange), o que permitia a troca de ordens de encomenda, e a resposta a esses pedidos e a fatura entre parceiros comerciais.

No entanto, todo o processo de requisição era efetuado manualmente, incluindo aprovações em papel e introdução manual dos detalhes das requisições no sistema de contabilidade e fatura. Graças à introdução do sistema de ERP (Enterprise Resource Planning), todo este processo foi otimizado, passando a requisição, a satisfação das ordens de compra e a respectiva fatura a ser efetuadas de forma automática e integrada.

Antes da implementação, propriamente dita (do sistema de e-procurement), a Deutsche Telekom procedeu ao levantamento dos processos internos e, por exemplo, no que respeita ao processo de compra, chegou à conclusão que era necessário efetuar 18 passos entre a requisição de um produto por um colaborador da empresa até à entrega desse mesmo produto.

Os principais objectivos desta implementação são, por um lado, a redução dos trabalhos administrativos e burocráticos, permitindo que os colaboradores da empresa se concentrem em áreas mais estratégicas, e por outro lado, reduzir o volume de compras efetuadas à margem dos contratos pré-negociados e otimizar as relações com os fornecedores.

Outro dos objetivos que a Deutsche Telekom pretende atingir graças ao sistema de e-procurement, consiste no aumento do controle das compras de bens e serviços indiretos.

A partir de Julho de 1999, a Deutsche Telekom começou a desenvolver, em conjunto com a Commerce One, os protótipos da solução de e-procurement eBEST (Electronic Buying and E-commerce System Telekom).

  • O projeto piloto

O projecto piloto da Deutsche Telekom envolveu cerca de 150 colaboradores da empresa, em duas filiais na Alemanha – Eschborn e Offenburg – e estava limitado, numa primeira fase, ao envio de requisições e ordens de compra, não estando ainda automatizada a fase de entrega dos pedidos efetuados. Este projecto piloto veio comprovar que a empresa iria beneficiar fortemente com a implementação de um sistema de e-procurement, no entanto, levantou igualmente algumas questões que tinham que ser obrigatoriamente resolvidas pela Deutsche Telekom antes de avançar para a fase seguinte do projecto de implementação.

Estas questões estavam essencialmente relacionadas com os sistemas de ERP instalados na empresa: 7 sistemas SAP R/2 e um sistema SAP R/3 instalado em cada subsidiária. Em Agosto de 2000, a Deutsche Telekom integrou a aplicação BuySite da Commerce One com todos os seus sistemas de ERP e de contabilidade, tendo 20% da aplicação sido customizada, de forma a que fosse possível acrescentar funcionalidades ao sistema de ERP já existente.

A Deutsche Telekom apresenta-se como sendo a primeira empresa a implementar a solução BuySite da Commerce One totalmente integrada com um sistema de ERP.

  • Os primeiros resultados

Os resultados da implementação do sistema de e-procurement foram desde logo identificados: – Durante o período inicial de implementação, que decorreu entre Agosto de 2000 e Janeiro de 2001, foram criadas cerca de 12.000 ordens de compra, referentes a 90.000 artigos.

Em 2002 cerca de 9.000 colaboradores da Deutsche Telekom utilizavam este sistema, e em 2003 já chegavam a 20.000 utilizadores. Com o tempo, a empresa atingiu reduções de custos globais na ordem dos 67%, graças à utilização do sistema de e-procurement.

O problema das aquisições efetuadas à margem dos contratos pré-negociados foi igualmente resolvido, com a utilização deste sistema. Para além destes resultados, a Deutsche Telekom viu o habitual processo de compra de 18 passos ser reduzido para 7 passos. Com a automatização dos processos, os colaboradores podem:

  1. entrar no sistema;
  2. selecionar os produtos de que necessitam;
  3. gerar automaticamente uma requisição que;
  4. depois de aprovada;
  5. gera uma ordem de compra. Este sistema permite que seja efetuado;
  6. acompanhamento dos pedidos, até ao último passo que consiste na;
  7. notificação (no computador do utilizador) da entrega do produto.

Face a todos estes resultados, a Deutsche Telekom vai continuar a apostar no desenvolvimento da sua solução de e-procurement.


Evernote faz acordo com Deutsche Telekom

A Evernote, criadora de um popular aplicativo homônimo de produtividade, fechou parceria com a Deutsche Telekom, em um acordo para oferecer gratuitamente seu serviço Premium durante um ano para os 59 milhões de clientes da empresa alemã de telecomunicações. A parceria, que já vinha sendo preparada há um ano, vem apenas uma semana depois que o Google revelou seu aplicativo Keep, que concorre diretamente com o Evernote, serviço que disponibiliza arquivos na nuvem permitindo acesso por amplo leque de dispositivos.

Cerca de 98% da receita da Evernote vem de clientes que migraram para o serviço premium, pagando US$ 45 por ano ou US$ 5 por mês, disse ao “Wall Street Journal” Phil Libin, CEO da Evernote, empresa que apresentou crescimento de 250% no faturamento nos últimos 12 meses. “As pessoas que começam a usar o Evernote na modalidade Premium são muito mais propensas a continuar pagando por ela depois que expira o período de avaliação”, disse. “Ademais, os clientes acabam comprando mais tablets e smartphones, porque suas informações são armazenadas na nuvem e não mais dependem deste ou daquele dispositivo. Eles se tornam clientes muito lucrativos para nós e para as operadoras após dois a três anos”.

Para a Deutsche Telekom, que tem acordos semelhantes com o app de streaming de música Spotify e com a empresa de segurança Lookout, a parceria também representa uma oportunidade de compartilhar receita no ecossistema de rápido crescimento dos aplicativos para smartphones.


Deutsche Telekom negocia colaborar com Netflix, diz revista

A Deutsche Telekom está em negociações com a empresa de tranhsmissão de vídeo Netflix uma possível aliança de marketing, segundo uma revista alemã nesta sexta-feira.

A revista mensal Manager Magazin citou pessoas ligadas ao assunto dizendo que as conversas estão muito avançadas, mas nenhum acordo havia sido conquistado e que o Netflix também estava em contato com outros grupos de telecomunicações alemães.

O Netflix revelou em maio os planos para lançar o serviço na Alemanha e na França neste ano, no maior teste até agora de sua estratégia de expansão global. A Manager Magazin disse que Deutsche Telekom estava aberta a acomodar a expansão do Netflix, mesmo que o serviço competisse com a TV baseada na Internet da empresa alemã “Entertain”.

O Netflix, cuja transmissão via Internet de filmes e séries de TV, como “House of Cards” abalou mercados de TV paga nos Estados Unidos e em outros países, quer ampliar seus negócios internacionais para alcançar novos clientes e aumentar a sua influência de compra com os fornecedores de conteúdo.

A empresa já está em mais de 40 países, principalmente na América Latina, e entrou na Grã-Bretanha, Irlanda, países nórdicos e na Holanda nos últimos dois anos.


  • Fonte: Exame.com, Wikipedia e canais das empresas citados